MAR DA VIDA
No mar da vida lanço as redes da esperança, pesco a sofreguidão em marés agitadas... e quando a calma vem pelo regresso das gaivotas, o leme partido em névoa, o declinar das rotas, levam a esperança a águas paradas. Sou capitão sem rumo, intelectual sem letras ou glórias, bebo inspiração em musas ferrosas, e forjando escrevo recusas manhosas pelo eco cristalizadas em tristes memórias.
EGO!
EGO! Neste espelho secreto de dor, só queria sentir o teu rosto recuperando o meu sentir, nesta razão de existir, vendo-te ao luar de Agosto. No cimo corporal andei por outras paragens... entre seculares estrelas, paisagem divina, em mártir tortura, em encontrar esta mãe "Lina", mulher semente de luminosas imagens. Sim, foi no dia em que te senti, que reencarnei por ti!
CAMPO E PRAIA
Gosto mais do campo que da praia, porque o verde me dá esperança e o silêncio necessário para que o manto não saia, e dele não herde a falsa pujança de meu cartulário.
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