O estudo, separata do tomo 24 dos "Cadernos Vianenses", é composto por um texto único ao qual se adicionam sessenta e três imagens de peças de louça, contemplando diversos modelos, agrupadas segundo critérios que têm a ver com características comuns: área pintada; cores utilizadas; tipos de peças; processos de pintura... O texto propriamente dito, que se apresenta dividido em dois itens, inicia-se com a referência ao facto de a louça inglesa invadir o território nacional e principiar a deter a preferência do público comprador, devido ao seu preço muito mais módico e que, por este facto, competia com o mercado nacional.
Assim, as fábricas de louça portuguesas tiveram de lançar mão de diferentes estratégias de modernização e de optimização dos seus recursos, assimilando (embora com alguma relutância) processos de estampagem e inspirando-se em motivos ingleses, aos quais imprimem uma feição própria.
Segue-se uma referência cada grupo de peças, tendo por base a codificação das fotos catalogadas de 1.1 a 1.12.
Num segundo ponto, Matos Reis dá-nos a conhecer a vontade dos artistas vianenses em manter personalizada a sua produção, fazendo com que a sua intervenção se sobrepusesse ao emprego de instrumentos mecânicos. Optaram, então, pelo processo denominado transfer-print, o qual exigia o retoque manual e que o autor do estudo explica com algum detalhe. Termina este ponto o inventário das peças catalogadas de 2.1 a 2.12.
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