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Linhas de Leitura:	Trata-se de uma colectânea de poemas sobre o Amor. Segundo Fernando Melim "Poderosa força de transcendências, o Amor.E é dele que Virgínia Manuela Ramos traçou alguns sinais. Os possíveis.Os que experimentou. Os que sente. Sinais que são os seus. Não os nossos.Estes estarão no intervalo das suas palavras,entre as suas frases, para lá de cada verso seu. Porque o Amor é irrepetível. E com muitas faces."
No texto digital temos a obra completa:
Texto Digital ou Excertos:	SEM BARREIRAS Se uma ponte nos separa, o que nos impede de atravessar? Se montanhas altaneiras se erguem entre a gente que nos pode importar? O pensamento tem asas e pode voar, por cima das barreiras, para além do espaço, do tempo. Não, não há força que nos impeça de voar, hoje,amanhã, neste momento. INSTANTES DE MAR Pés descalços na areia molhada, sol a queimar, pele arrepiada, cheiro salgado no ar Ondas a bater alma a voar, mensagem poética para sentir, para ler. Instantes de mar... OLHOS D'ÁGUA Não sei, não sei o que passou por mim, o que me fêz tremer de frio... Não sei se foi a brisa do rio, ou o vento do mar. Foi, se calhar, um olhar d'água, triste, vazio, que me fêz arrepiar, por nele ver, toda esta mágoa a espelhar.
Prefácio:
Badanas:
Contra Capa:	Virgínia Manuela Ramos, natural do Porto e peregrina em Viana do Castelo. Desde sempre com os olhos e o coração nos livros e na vida. Cedo sensível às questões existenciais. Por muitas vias em busca das causa e consequências do acontecer. Pelas veredas do quotidiano. Pelo processo educativo intelectual. Pelo aprimoramento da sensibilidade através das alturas e dos abismos esotéricos. Agora pela poesia. Como busca do nunca acabado. Como exorcismo da superficialidade. Como pedra primeira de um real espaço para a preparação de crianças completas de corpo e alma, que serão governantes do 3º milénio. Para isso foi sonhado e escrito este livro. Para a MÃE - Movimento de Amor e Entrega. Versos d'água Minha mão escreve versos d'água que o coração vai ditando, palavra por palavra, gota a gota... Meus olhos, poemas derramados, que tu vens ler, salgados, à minha boca. Virgínia Manuela Ramos
Capa: