«O Mar por amor!!!» é constituído por 95 poemas, antecedidos de uma dedicatória da autora aos seus filhos, a todos os poveiros e vianenses, e seguidos de índice.
Estes 95 poemas encontram-se distribuídos por 8 capítulos/temas:Póvoa do Mar, Ansiedade, Lazer, Felicidade, Partida, Maturidade, Viana do Minho e Interiorização.
Em Póvoa do Mar, a autora presta tributo à sua terra natal e ao mar que a banha.
Ansiedade é marcada por uma nostalgia do passado e pelo sentimento de perda dos entes queridos.
Lazer e Felicidade englobam poemas mais luminosos, associados a recordações de momentos felizes.
Em Partida, todos os poemas exprimem sentimentos de tristeza, saudade, perda, solidão, mágoa...
Maturidade oferece um conjunto de poemas resultantes de uma reflexão marcada algumas vezes pelo desânimo.
Viana do Minho é constituída por 5 poemas de louvor à cidade de Viana do Castelo que a autora considera a sua mão adoptiva.
Interiorização apresenta um conjunto de poemas que evidenciam as convicções religiosas da autora no seu diálogo com Deus.
« MAR POR AMOR»
Volto a ter nosso Mar por Amor. Ele foi meu primeiro Amor E será o meu último Amor, Mas não será o meu único Amor.
(...)
«DESATINO»
Entrei como que num desatino. Compro tudo quanto é roupa e me agrada. Penso que só o dia de hoje p´ra mim conta. O amanhã será um sacrifício!... O ontem? Esse sim.Vivi intensamente!
«HINO A VIANA DO CASTELO»
Cantemos todos, Viana do Lima! A mais formosa e mais rica Duquesa! Já lhe chamaram do Lima «Princesa», Por seu encanto, por sua beleza! Sempre sorri, deste nosso cantinho, «Santa Luzia», no Monte, lá em cima, É a Coroa, o «Cunho Real»!!!
INTRODUÇÃO
Estas páginas por nós escritas, em vários momentos da nossa vida, traduzem inteiramente o nosso sentir e pensar sobre factos reais ocorridos no nosso percurso de vivência, observação e análise dos mesmos.
Foram variados períodos da nossa vida cognitiva e sensitiva, por vezes sensual que nos empurraram e obrigarama tomar a atitude de escrever sob a forma poética.
Falar para o computador, para o papel, fazendo deles os nossos confidentes preferenciais, explodindo, extravasando, tudo que nos ia na alma, foi o meio de que nos servimos. Sabíamos que, pelo menos eles, nos ouviriam sem tomar posições partidárias de apoio ou ataque, que em nada resolveriam situações.
Pensamos ter sido posta à prova a nossa sensibilidade, ao ponto de reagirmos reflexivamente e de usarmos até uma linguagem imprevisível, própria de âmago ferido pela dor cutilante de várias percas, causadoras de uma flexão de 180 graus na nossa adaptação^`a nova vida, a partir de um recomeço, quase desde uma tábua rasa.
Relativamente à forma por nós utilizada, aplicamos uma estrutura em que estão reflectidas as nossas mais profundas emoções, que nos inspiraram a partir de situações progressivas, desde a de alma tranquila, mais jovem e irreverente, alegre, feliz, própria de quem tem todo o Mundo à sua frente, para conhecer, explorar, recolher, aplicar, ajudando a transformar mentalidades.