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As vinte e quatro páginas desta publicação dizem respeito às fortificações de interesse histórico existentes em todo o distrito de Viana do Castelo. Após a introdução, em que são referidos genericamente os tipos de fortificações existentes no Alto Minho, assim como as datas em que foram erigidas, os locais de implantação e alguns dos arquitectos e engenheiros militares a elas associados, parte-se para a elencagem dessas fortificações. Sobre cada uma delas são mencionados aspectos como localização, data de construção, algumas características e classificação enquanto monumento nacional ou imóvel de interesse público. Completa estes dados, sempre que possível uma fotografia da construção. A página cinco é ocupada por um mapa no qual está assinalada a localização dos “castelos, torres e fortalezas do Alto Minho, localizados sobre a carta militar de 1813”, com a numeração com que aparecem descritos seguidamente: 1- Viana do Castelo – Muralhas medievais 2- Viana do Castelo – Castelo de Santiago da Barra 3- Forte da Vinha ou da Areosa – Viana do Castelo 4- Forte de Paço, em Carreço – Viana do Castelo 5- Forte do Cão ou da Gelfa – Santa Maria de Âncora, Caminha 6- Forte da Largateira – Vila Praia de Âncora 7- Forte da Ínsua – Caminha 8- Caminha – Muralhas 9- Vila Nova de Cerveira – Castelo 10- Forte de Lovelhe – Vila Nova de Cerveira 11- Fortim da Atalaia – Vila Nova de Cerveira 12- Forte de S. Luiz Gonzaga – S. Pedro da Torre, concelho de Valença 13- Forte de Campos – Campos, Vila Nova de Cerveira 14- Forte da Silva – Silva, concelho de Valença 15- Forte da Gandra – Gandra, concelho de Valença 16- Valença – Muralhas 17- Torre de Lapela – Lapela, concelho de Monção 18- Monção – Muralhas 19- Melgaço – Castelo e muralhas 20- Castelo de Castro Laboreiro – Castro Laboreiro, concelho de Melgaço 21- Portela do Extremo – Dois fortes 22- Lindoso – Castelo – Lindoso, Ponte da Barca 23- Vila Nova de Muía – Torre militar conventual – Vila Nova de Muía, Ponte da Barca 24- S. Martinho de Castro – São Martinho de Castro, Ponte da Barca 25- Giela – Torre e Paço – Giela, Arcos de Valdevez 26- Refoios – Torre – Refoios, Ponte de Lima 27- Ponte de Lima – Torres e Muralhas Conclui a obra, antes da menção da bibliografia consultada, uma breve referência às fortificações de que apenas existem alguns vestígios: - Castelo de Neiva; - Castelo de Santo Estêvão; - Castelo de Albergaria; - Castelo da Nóbrega; - Castelo de Santa Cruz; - Castelo de Fraião; - Castelo de Pena da Rainha.
No texto digital temos a obra completa:
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2- Viana do Castelo – Castelo de Santiago da Barra O castelo de Santiago da Barra é formado por construções de três épocas: - Torre rectangular, chamada Torre da roqueira, construída no reinado de D. Manuel I; - Castelo construído de 1568 a 1572 e de que se mantiveram em parte os muros, inseridos no baluarte a sudoeste e na cortina sul da nova fortaleza. - Fortaleza construída de 1588 a 1593, segundo o projecto de Filippo Terzi. Ao castelo de Santiago da Barra se deve o nome actual da cidade de Viana do Castelo, que foi dado À povoação por D. Maria II, quando esta elevou aquela À categoria de cidade, em 20 de Janeiro de 1848. Após a saída do Batalhão de Caçadores 9, encontra-se num estado de grande abandono, embora haja entidades (Comissão Regional de Turismo e Misericórdia) que pretendem utilizar os edifícios existentes no interior da fortaleza. De relevante interesse para a história militar e para a história de cidade de Viana do Castelo, foi classificado como monumento de interesse nacional pelo Decreto nº 47508 de 24-1-1967. 17- Torre de Lapela – Lapela, concelho de Monção A torre de Lapela foi construída nos reinados de D. Pedro I e D. Fernando, junto ao rio Minho, sobre um rochedo, na freguesia de Lapela, concelho de Monção. Os muros do castelo circundante, construídos no tempo de D. João I e de D. Afonso V, foram demolidos em 1685 para fornecer pedra para a nova fortaleza de Monção. Foi restaurada pela D.G.E.M.N., tendo sido classificada como monumento de interesse nacional por Decreto de 16-6-1910. Está confiada à vigilância da Guarda Fiscal. Fortificações de que apenas há vestígios Castelo do Neiva: situava-se na freguesia do mesmo nome, no concelho de Viana do Castelo. Erguido sobre as ruínas de um velho castro, dele partiu Egas Moniz, em 1128, para defender em Guimarães a causa da independência à volta de D. Afonso Henriques. Caiu em progressivo abandono, após a sua conquista por Nuno Álvares Pereira, em 1385, não restando dele mais que alguns vestígios, designadamente os chanfros dos muros. O “Monte do Castelo do Neiva” foi classificado como monumento de interesse nacional pelos Decreto nº 23122 de 11-10-1933. Castelo de Santo Estêvão: era a cabeça da terra medieval de Santo Estêvão e situava-se na freguesia de Facha, concelho de Ponte de Lima, mais precisamente no monte de S. Miguel do Castelo. Referido pelo “Liber Fidei”, em 1131, dele não se conhece mais que alguns montões de pedra. Castelo de Albergaria: na cabeça do julgado medieval de Albergaria de Penela, erguia-se no monte do Castelo, freguesia de Anais, concelho de Ponte de Lima. Castelo da Nóbrega: cabeça da homónima terra medieval, foi edificado em 1159, no picoto acima do lugar de Ventoselo, da freguesia de Sampriz, concelho de Ponte da Barca. Castelo de Santa Cruz: cabeça primeira da terra de Valdevez, localizava-se na freguesia de Vilafronche, concelho de Arcos de Valdevez, mas, referido pela primeira vez num documento de 1059, já no tempo das Inquirições de 1256 tinha sido derrubado. Castelo de Fraião: cabeça do julgado medieval de tal nome, assentava no monte da Furna, freguesia de Boivão, concelho de Valença. Castelo de Pena da Rainha: cabeça do julgado de idêntico nome, existiu na Idade Média, na freguesia de Abedim, do actual concelho de Monção.
Prefácio:
INTRODUÇÃO “O Alto Minho, já desde o período castrejo, é rico em monumentos histórico-militares e, mesmo atendo-nos às datas posteriores à fundação de Portugal, depararemos através dele com uma série importante de muralhas, castelos, fortes e fortificações de várias épocas. Entre essas obras castrenses enumeram-se as torres ou mesmo os castelos que outrora se erguiam na sede das várias terras em que, no início da nacionalidade, se dividia o território do actual distrito de Viana do Castelo: S. Martinho, Caminha (Vilarelho), Cerveira, Froião, Pena da Rainha, Valadares, Valdevez, Nóbrega, Penela, Aguiar, Santo Estêvão e Neiva. Implantaram-se outras em lugares fronteiriços, como os castelos do Lindoso, Castro Laboreiro, Melgaço, Lapela, Valença, Cerveira e Caminha, a estorvar locais de fácil passagem ou de melhor penetração no terrão português, através do rio Minho ou da raia seca, mesmo numa linha mais recuada, tal era o caso de Ponte de Lima, ou do Litoral, no caso de Viana do Castelo. Foram construídas em maré de tensão ou antevendo perigo, nos tempos dos senhores reis D. Afonso II, D. Dinis, D. Pedro I, D. Fernando, D. Manuel e D. Sebastião. A partir do século XVI, as novas tácticas de guerra, após a difusão da artilharia, exigem a construção de fortificações de outro tipo, que assentam no litoral do Alto Minho, de Viana até Caminha, ou na raia fluvial, de Caminha até Monção. Remontam aos inícios do domínio filipino, às guerras da Restauração e da Sucessão, e, nalgumas achegas, a posteriores momentos de alvoroço. A elas aparecem ligados, no escalonar-se dos tempos, nomes de engenheiros militares e artistas tão importantes como Filippo Terzi, Spanocchi, Leonardo Turriano, Michel de Lescol, Manuel Pinto Vilalobos e conde de Lippe. Estas construções são documentos valiosos da nossa história nacional, e ao mesmo tempo manifestações, não raramente exímias, da arte de construir, garantia da perícia dos artistas, e hoje de tal maneira se casaram com a paisagem, que dela se tornaram inseparáveis, como se lhe dessem um pouco da sua própria alma. Olhemo-las como valores do nosso património cultural, que devemos defender com intransigência e tratar com amor. E, como nada pode ser amado sem antes ser conhecido, eis o elenco sumário de tão preciosas sentinelas do passado.
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