Na badana do livro Presépio de Pão, lê-se:
Nasceu, segundo os arquivos, em Ponte de Lima no ano de 1949. Diz-se que o dia era entrudo.
Gasto o tempo das escolas, vê, por um canudo de filosofia inútil, a estreita carreira de professor, em Braga.
Um dia, demorou-se a ouvir a terra: canta O rito do pão que (o) viu crescer.
Houve, porém, uma guerra: Troféus de caça é a memória desse tempo que um lugar de retaguarda con-sente.
Em dilúvio de chamas se detém agora, enquanto poemas e prosa dispersa por revistas e/ou páginas literárias de Portugal, Brasil e Espanha.
Morrerá na devida altura.